Porque nossa trajetória de vida se destaca pelo quanto somos aceitos pelos outros? O que é interessa é se somos "bonzinhos", politicamente corretos, damos esmola para o pedinte no sinal. Somos "equilibrados" e se vamos à missa aos domingos.Temos carteira assinada, conta no banco, endereço eletrônico e residência fixa. Reputação ilibada, bons antecedentes e excelentes referências. Posição social. Qual é o seu sobrenome, de que família você é?"Será que você sabe com quem está falando"?
É um saco isso, definitivamente. Devíamos ser aceitos proporcionalmente ao tamanho do nosso coração, pela nossa capacidade de perdoar e de ouvir o outro. Pela pureza das nossas intenções.E só.Devíamos ser avaliados pelo brilho dos olhos somente.
Certo gente, vou confessar tem horas dá vontade de largar tudo e vender bijuteria na rua de saião e chinelo de couro.Essa vontade é proporcional ao meu nível de stress.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Porque não aliviei aquela dor imensa?
Então, não consigo tirar da mente aquela cena. No momento que me vi naquela situação me senti pequena, vil. Ocupada na minha vidinha mais ou menos. Tive piedade da minha própria pequeneza. Meus olhos se encheram de lágrimas diante da minha inércia. Aquele pobre ser vivo andava ao meu lado com uma imensa ferida.Precisava de cuidados. Precisava de alguém que o salvasse. Eu e todas as pessoas que caminhavam naquele momento, assim como eu, olhavam o sofrimento e nada faziam, alguns se impressionavam comentavam sobre aquele imenso buraco no lombo do animal.Porque não o peguei no colo? Porque deixei escapar a oportunidade de aliviar aquela dor imensa?
O cão atravessa a rua na frente dos carros, sua aflição era tamanha, que a morte talvez fosse mais confortável naquele momento.Observei a tudo.Por segundos passou pela minha mente a possibilidade de esquecer a hora marcada e me entregar à salva-lo. Mas o que poderia fazer? Para onde levá-lo? E se ele me atacasse?
De que adianta tanta compaixão se não há ação?
O cão atravessa a rua na frente dos carros, sua aflição era tamanha, que a morte talvez fosse mais confortável naquele momento.Observei a tudo.Por segundos passou pela minha mente a possibilidade de esquecer a hora marcada e me entregar à salva-lo. Mas o que poderia fazer? Para onde levá-lo? E se ele me atacasse?
De que adianta tanta compaixão se não há ação?
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