sexta-feira, 1 de maio de 2009

Brincar de eternidade sem culpa nenhuma

Benditas
Zélia Duncan
Composição: MartÂ’nália - Zélia Duncan

Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas


A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente, não
mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Correntes paranóicas e outras “inutilidades” públicas da Web

Recebo diariamente em meu e-mail pessoal uma série de correntes paranóicas. Se formos ficar alarmados com todos os “novos golpes” que são divulgados, nem saímos de casa. Já foi comprovado que muita coisa que é divulgada nestas correntes, é mentira pura.
De cabeça, consigo lembrar de alguns que recebi:
Tem o golpe do ácido dos meninos de rua;
Tem o golpe do perfume;
Tem o golpe do papel que tampa a visão do vidro do carro;
Tem o golpe da bebida, estilo "boa noite cinderela" que deixa a mulher estéril para o resto da vida;
Tem o primeiro prato contaminado do self
Tem o limão no copo que mata e por aí vai....
Um dia desses recebi um ótimo que juntava todos estes novos “golpes” de uma forma super engraçada. Pena que não guardei , senão postava aqui.

Sem falar naqueles e-mail´s que falam que se encaminharmos para um número X de pessoas ganhamos um prêmio, ou ajudamos uma criança com uma doença grave. No último caso, a causa é justíssima. Porém repito: antes de encaminhar esta corrente “prá frente” é bom checar se a informação é verídica.

Outra coisa chatinha são os inúmeros arquivos ppt com fotos “fofinhas”, músicas cafonas e mensagens de auto-ajuda, mega batidas. Além de ter vírus prá chuchu, demora demais para baixar e a grande maioria não tem nada a acrescentar.(Ops, rimou!)

domingo, 26 de abril de 2009

Sobreviver aos prazeres da carne

"Eu acredito no prazer da carne e na solidão irremediável da alma."
(Hjalmar Soderberg)

Quem dera se o nosso corpo respondesse aos que a alma nos pede. Ai! Como nossa alma pede que sejamos mais moderados na comida, nos doces, na "cervejinha", na preguiça....
Vivemos nesta infinita dualidade entre o que nos convêm e o que nos dá prazer. O ser humano se boicota o tempo todo. "Ai trabalhei tanto. Mereço essa cervejada".
Ai! Hoje é domingo né, qual o problema de entrar de cabeça nesta feijoada? (aí vai abaixo aquele regime de pão e água da semana inteira)E tantos outros exemplos....
Porque a gente se boicota tanto? Sou contra a rigidez. Mas a busca imediata por estes "prazeres instatâneos" nos impede de atingir metas e realizar sonhos. Quem nunca deixou de estudar para ir a um churrasco ou fazer um monte de outras coisas muito mais gostosas?
Eu sou uma que não passei na segunda etapa do vestibular da UFMG para odontologia, simplismente e logicamente, porque era muito melhor namorar.
Mas por um lado, foi até bom. Nunca me vi tratando dentes alheios.....